quinta-feira, 27 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Gene pode explicar dependência
Os pesquisadores descobriram uma proteína que diminui a resistência à droga e aumenta a dependência.
A pesquisa, publicada esta semana na revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences, foi feita inicialmente com ratos de laboratório na Europa e, depois, com consumidores de cocaína em São Paulo.
"(A pesquisa) nos abre um caminho para se considerar os usuários de cocaína doentes, em vez de viciados, já que o transtorno tem base genética. Não é meramente de conduta", disse ele à BBC Brasil.
Resposta estimulante
O estudo descobriu que o gene CaMKIV é o responsável por controlar a resposta da cocaína no organismo.
Sem ele, os circuitos cerebrais ficam mais vulneráveis e a cocaína tem impacto maior e efeitos mais longos.
"Este circuito cerebral é chamado de circuito da recompensa: um sistema que nas pessoas normais serve para incentivar as condutas que proporcionam a sobrevivência: comer, descansar, reproduzir-se, adquirir um papel social relevante", disse Fonseca.
"Mas, quando ativado por drogas de abuso, leva ao vício, perda de controle e persistência do consumo, porque que o usuário está sob vulnerabilidade. Por isso, podemos dizer que este é o gene protetor contra a cocaína."
Foram pesquisados 670 consumidores freqüentes de cocaína e outros 726 indivíduos saudáveis no Brasil. A conclusão foi de "clara associação entre o gene e a dependência".
Segundo o cientista espanhol, a segunda parte da pesquisa, feita na Universidade Federal de São Paulo, foi coordenada através de entrevistas e exames de urina para controlar a resposta cerebral aos estímulos.
A amostra foi composta por voluntários do sexo masculino, em sua maioria entre 20 e 40 anos, "porque (esta população) reflete o perfil dos consumidores habituais de cocaína nos países ocidentais e serviu para confirmar que porcentagem de indivíduos responde à existência dessa proteína".
Com este resultado, sabemos que a porcentagem de confirmação é alta. Entre 40% e 50% dos seres humanos que possuem esta variação genética estão mais expostos aos estímulos da cocaína."
Doença
Fonseca disse ainda que a pesquisa terá continuidade em outras linhas: um estudo para saber se a proteína está relacionada com outras drogas e se também se manifesta em outras áreas do cérebro.
Também será investigado se o fato de possuir esta variação genética é suficiente para que uma pessoa saudável se transforme em potencial consumidor de cocaína.
"Queremos saber em que momento um indivíduo passa a ser viciado. Se basta ter a variação polimórfica ou há outros condicionantes, como problema s familiares, estresse e situações de isolamento.""Estes fatores são básicos para definir se o consumo é uma doença e como tratá-lo. Porque pode ser que estejamos vendo consumidores de cocaína de forma errada, como antes eram os diabéticos. Se uma pessoa ingere açúcar inadequadamente e não sabe que tem uma disfunção, pode passar a vida inteira fazendo o que não deve sem saber. Daí a grande importância dessa pesquisa do CaMKIV."
O estudo foi coordenado pelos cientistas Jan Rodríguez Parkitna (espanhol) e Rainer Spanagel e Günter Schütz (alemães), do Centro Alemão de Investigação de Câncer de Heildelberg. A pesquisa também contou com a colaboração do Imabis (Málaga, Espanha), do Instituto de Psiquiatria do King's College, de Londres, e da Universidade Federal de São Paulo.BBC Brasil
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Clarice Lispector
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Amor Animal
No Jungle Park, na Flórida, uma chimpanzé adotou dois filhotes de tigre, recém-chegados de outro parque na Carolina do Sul
Os pequenos Mitra e Shiva ainda não se adaptaram ao calor de Miami, e desde a sua chegada, encontraram na macaca Anjana uma espécie de mãe adotiva.
A treinadora China York conta que a chimpanzé oferece os próprios dedos para os tigres usarem como chupeta quando eles estão chorando e que os três bichos dormem e brincam juntos.
A expectativa é que o relacionamento especial entre a macaca e os tigres continue até que eles cresçam e se tornem perigosos demais para conviver com a chimpanzé.
Essa não foi a primeira vez que Anjana adota filhotes de outras espécies. Segundo a administração do parque Jungle Island, ela também já tratou de leõezinhos e de leopardos.
Fonte BBC Brasil