Com seus olhos refletindo o flash, um macho extremamente raro de guepardo-do-noroeste-africano fez disparar uma das primeiras imagens dessa subespécie do Saara, provenientes de armadilhas fotográficas na Argélia, no fim do verão de 2008 da região.
Divulgadas em fevereiro, as fotografias representam o primeiro passo para proteger os esquivos guepardos, cujo número estima-se em 250 e que estão listados como criticamente ameaçados de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza.
Apesar de suspeitas de que a culpa possa ser de um habitat reduzido e da caça, ninguém sabe realmente por que a subespécie está em perigo tão extremo - por isso a pesquisa com a câmera é tão importante, disse a pesquisadora Sarah Durant, da Sociedade Zoológica de Londres, que co-chefiou o projeto.
"Não se sabia praticamente nada sobre os guepardos na região", disse Durant, "até agora". Mostrado rondando o Saara em 2008, esse felino é o único guepardo-do-noroeste-africano capturado em plena luz do dia durante a primeira pesquisa com armadilhas fotográficas sobre a espécie na Argélia, anunciaram os cientistas em 23 de fevereiro de 2009.
Animais de hábitos tipicamente diurnos, os guepardos provavelmente ficariam fora de circulação com as temperaturas de 38° C, disse a co-líder da pesquisa, Sarah Durant. O calor e o terreno sem estradas também afetaram os pesNational Geographicquisadores, que instalaram 40 armadilhas fotográficas em uma região de 2,8 mil quilômetros quadrados.
O resultado: 16 aparições de quatro guepardos-do-noroeste-africano. Um guepardo-do-noroeste-africano macho espirra urina em uma árvore para marcar território durante a pesquisa com câmera de 2008.
Os cientistas esperam protelar a extinção dos 250 guepardos da subespécie. Mas primeiro eles precisam de dados concretos - e essas fotos são primeiros passos surpreendentes, disse a co-líder da pesquisa, Sarah Durant.
"Não tínhamos certeza se conseguiríamos quaisquer fotos", disse ela. "Conseguir tantas imagens extraordinárias foi simplesmente incrível".Fonte National Geographic
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